quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Um poema de concreto

AREIA!
ÁGUA!
CIMENTO!
MISTURO!
MISTURO!
mIsTuRo!
mesturo!
masturo!
musturo!
mosturo!

Aplico em medidas proporcionais,
desproporcionando a proporcionalidade.

A parede está feita!

TIJOLOS!
REJUNTES!
OUTROS TIJOLOS!
OUTROS REJUNTES!

a parede fica torta
a parede é como minha vida

torta

     desnivelada
         
              desmensurada
                 
                   carente de alguém que saiba o que está fazendo!

EU NÃO SEI!

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