sexta-feira, 24 de junho de 2011

O que ela me faz

Ela me alucina quando me olha!
Ela me enlouquece quando não me olha!
Arrumada ou não
Maquiada ou não
o olhar dela me enlouquece!!!!!

Quando ela fala
não presto muita atenção!
Não consigo,sua boca me enlouquece
parece uma canção!

Meu poema perde a métrica,
minha rima perde o sentido,
quando penso em minha musa
quando grito sem ser ouvido.

Se você duvida,
é porque não a conhece
pois quando chega num lugar
qualquer homem padece

Sera que seu beijo pode me sarar?
Será que cessará meu querer?
Ou morrerei de desejo
por tudo que ela me faz!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

O pesadelo de Silvia

Silvia acorda desesperada. Ela teve um pesadelo que lhe fez temer a morte, suas têmporas suavam e seus olhos praticamente não piscam, tamanha é sua expressão de susto. Tem sido assim desde que ela viveu o pior dia de sua vida.
Era uma sexta-feira de madrugada, ela se levantou e foi beber água, olhou pela janela, ventava muito e fazia muito frio. Ela viu as árvores se mexendo e a madrugada caminhava sem sentido fazendo Silvia desejar que que tudo logo tenha um fim.
Sua história começa em um desses dias que tudo parece normal. Nenhuma expectativa de mudança na rotina. Silvia era secretária de uma pequena empresa de embalagens e tinha uma rotina organizada e uma vida calma. Ganhava o suficiente para suas despesas, tinha uma pequena poupança e fazia faculdade de administração. Seu grande sonho era tornar-se executiva, mas como já tinha mais de 30 se mantinha com os pés no chão quanto a essa possibilidade.
Tudo estava em ordem naquela quarta-feira, seu trabalho estava feito faltavam apenas trinta minutos para o fim de seu expediente, ela olhava para o relógio ansiosa, pois teria prova de matemática financeira naquela dia e teria que ter um tempo para rever uma parte da matéria que ainda não havia tido tempo de revisar.
Ela então bate à porta de seu chefe. Sr Osvaldo, o chefe da empresa, é um homem solícito é muito educado, bem casado, feliz e tem 3 filhos lindos e inteligentes, daqueles que dão orgulho a qualquer pai em sã consciência.
- Sr Osvaldo, com licença.
- Pois não dona Silvia.
- Posso sair um pouco mais cedo hoje, tenho prova e não tive tempo de rever toda a matéria …
- Pois não dona Silvia, a senhorita está liberada, boa prova.]
- Muito obrigado Sr Osvaldo!
- Por nada dona Silvia, a senhorita faria o favor de ir ao trabalho amanhã mais cedo? Preciso ver um assunto com a senhorita.
- Pois sim Sr Osvaldo, estarei aqui.
- Boa prova dona Silvia.
- Obrigado!
- Sabe de uma coisa dona Silvia? A senhorita é um exemplo de profissional, merece ser melhor remunerada.
- Fico grata pelo seu elogio Sr Osvaldo – Silvia corou com o elogio de seu chefe.
- Sabe … minha vontade é de te promover! Promover! PROMOVER! - exclama estranhamente.
Osvaldo então olha para Silvia de baixo para cima e de cima para baixo, por três vezes consecutivas, deixando Silvia muito embaraçada.
Silvia era solteira, apesar de ter quase trinta anos, era quase virgem, transou tão pouco que não seria exagero dizer que ela não entende nada de sexo. Teria tido uma experiência na juventude e uma a três anos atrás e para piorar, com o mesmo homem.
Mesmo assim ela sabia excitar qualquer homem, seu olhar de inocente moça virgem é tão convincente que te faz ver que de fato sexo não é seu forte.
Apesar de tudo Silvia se julgava bem resolvida, dizia não sentir falta e não sentia. Algumas mulheres deveriam se tornar freiras de tão pudicas que são. Porém o olhar de Osvaldo tirara a sua harmonia, tinha feito com que ela perdesse o rebolado.
Osvaldo continua olhando para Silvia, ele nunca houvera sequer feito um comentário indecente à sua secretária nunca usou sua posição de chefia para conquistar mulheres, mas naquele dia ele estava estranhamente entregue a alguma espécie de fetiche, que o deixava mais excitado do que um rapaz virgem ante a uma oportunidade real de sexo.
Nunca passara pela cabeça de Osvaldo, mas naquela tarde algo o havia atacado. Fitou os olhos nos lábios de Silvia, estavam vibrantes com um batom vermelho. Abaixando, olhou para o decote comportado de sua funcionária e mais abaixo sua silhueta. Voltava para o decote, pois esse decote era o mais intrigante. Era como se Silvia quisesse dizer, “ tenho belos seios, mas eles não estão disponíveis.
Neste instante, Osvaldo ascende um cigarro. Silvia estranha pois nunca viu seu patrão fumando.
- Sabe Silvia … a vida é muito louca … acontecem coisas que fazem a gente querer jogar tudo para o alto...
- Como assim Sr Osvaldo.
- Sou um corno agora!!!! - grita como quem precisa desabafar!
- Como assim ….
- Tudo seu é Sr Osvaldo pra cá, Sr Osvaldo pra lá! Deixa eu devanear um pouco porra!
- Tudo bem! Posso ir?
- Não, mudei de ideia!
- Mas Sr Osvaldo ..
- Cala a boca! Eu estou falando!
- Sr Osvaldo já chega – fala Silvia com firmeza – não aceito que me trate assim.
- Você nervosa, me deixou excitado!
Osvaldo, puxa Silvia pelo braço e com grande pujança lhe segura a cintura, ficando com o rosto colado à pobre Silvia, que só queria rever as fórmulas que irão cair em sua prova.
Face a face com Silvia, Osvaldo mostra a ela o tamanho de sua excitação reprimida. Silvia sente – se com medo do que pode acontecer e se debate, mas Osvaldo naquele momento mostra uma força fora do normal e lhe segura com muito mais força e lhe prensa à parede.
- Se você facilitar as coisas eu facilito a sua vida aqui dentro.
- Isso é assédio sexual, conheço os meus direitos.
- Vou te mostrar um bom direito agora!
Então Osvaldo a joga em sua mesa e mostra-lhe seu orgão genital. Sílvia sente nojo, pois não gostou muito do que viu. Acho o pênis dele feio, grosso e grande demais para os seu pequeno padrão.
- Vou lhe dar isto! Você quer?
- De maneira alguma!
- Você quer não se faça de dificil …
- Eu me demito! Nunca mais volto aqui!
Nessa instante Silvia sente em seu rosto algo que nunca sentiu antes, uma dor estranha que lhe subiu de súbito por toda a face. Fora um tapa de seu outrora respeitoso chefe.
- Isso é para você aprender!
Então Silvia se acalma ante ao tapa e pensa que pode sair dali brutalmente agredida, deixa ela deixa então com que Osvaldo faça com ela o que ele bem entender.
Pobre Silvia, traída por sua racionalidade.
Osvaldo a joga sob sua mesa e lhe abre a blusa. Silvia tinha seios lindos, que o deixaram alucinado, então ele tira-lhe a saia e a calcinha. Em poucos movimentos ele deixa Silvia de uma forma que um único homem em todo o mundo a havia visto.
A diferença é que João Paulo, seu único namorado, era um homem gentil e que prezava por respeitar as vontades de Silvia, portanto não ligava em fazer sexo em poucas ocasiões visto que estava com Silvia por que ela era uma “moça de família”.
Hoje João Paulo abriu um bordel e transa diariamente com duas mulheres que trabalham para ele e sequer lembra do nome de Silvia.
Na posição que Silvia estava por sobre a mesa, qualquer homem do mundo iria querer possuí-la, mas o felizardo da tarde era Osvaldo que não tardou em violar a pobre Silvia, que sentiu aquele corpo fálico mudar totalmente sua vida.
A cada movimento de Osvaldo, Silvia sentia sair de si um pouco mais de sua dignidade, mas ela resistia firme, não entregaria os pontos, não iria mostrar fraqueza, não choraria, iria tentar sair dali com um pouco do orgulho que lhe restara.
Foi bem mais rápido que Silvia imaginava, Osvaldo ejaculou deveras precocemente. Foi então que ela sentiu um grande alívio e ele uma grande vergonha.
- Entendeu agora?
- O que?
- Ela me traiu, porque eu broxo rápido, ela não tem prazer comigo. Sou incapaz de dar prazer a uma mulher. Sou um fracasso na cama, entendo por que minha mulher me traiu com o jardineiro, com o pedreiro, o eletricista, o padeiro e até com o entregador de pizza que foi lá em casa semana passada.
- Isso não é da minha conta seu corno! – responde Silvia com cada vez mais desprezo por Osvaldo.
- Você não entende mesmo, precisava mostrar para mim mesmo que sou homem de verdade sabe, que eu dou conta do recado, que eu sei daŕ prazer para uma mulher mais eu sou mediocre.
- Muito mediocre – alfineta Silvia já vestida e pronta para deixar a empresa e nunca mais voltar – há e fique sabendo que saindo daqui vou à delegacia de mulher prestar queixa.
- Você está no seu direito, mas acho que não será necessário.
Então Osvaldo vai para trás de sua mesa e saca um revolver, Silvia se assusta e emudece.
Não há mais o que fazer, Osvaldo se mata naquele instante diante de Silvia. O sangue de Osvaldo até hoje vive a escorrer nos sonhos de Silvia, que mensalmente visita o túmulo de seu ex-chefe e desde então Silvia não conseguiu dar para ninguém.
E, provavelmente, nunca mais conseguirá.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

É PROIBIDO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Pablo Neruda

É proibido chorar sem aprender,
Levantar um dia sem saber o que fazer
Ter medo das próprias lembranças.
é proibido não sorrir frente aos problemas
Não lutar pelo que se quer
Abandonar tudo por medo
Não transformar sonhos em realidade,
é proibido ...
não tentar compreender as pessoas
Pensar que a vida delas valem menos que a sua,
Não saber que cada um tem seu caminho
É proibido não criar sua própria história
Não ter tempo para os que precisam de você,
Não compreender que aquilo que a vida lhe dá,
ela também lhe tira.
É proibido não buscar a Felicidade,
Não viver com uma atitude positiva,
Não pensar que podemos ser melhores,
Não sentir que sem você ...
Este mundo não seria igual.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Uma ideia perigosa

Hélio Schwartsman, 44 anos, é articulista da Folha. Bacharel em filosofia, publicou "Aquilae Titicans - O Segredo de Avicena - Uma Aventura no Afeganistão" em 2001. Escreve para a Folha.com.

Quanto mais leio sobre neurociência, mais me aproximo da perigosa ideia de que a Justiça é uma impossibilidade teórica.

Comecemos abordando um caso que estampou o noticiário das últimas semanas. Falo da famosa marcha da maconha, vetada pelo Judiciário em várias cidades do Brasil. Só em São Paulo isso aconteceu duas vezes em menos de um mês.

A pergunta que não quer calar é: juízes podem ou não proibir a realização de marchas da maconha? A resposta, leitor, depende da sua coloração ideológica, mais especificamente dos trechos da legislação que seu cérebro está disposto a valorizar e quais prefere ignorar.

Os magistrados que optaram por banir o evento se apoiaram no parágrafo 2º do artigo 33 da lei nº 11.343/06, que veda "induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga".

Isso significa que fecharam os olhos para o inciso XVI do artigo 5º da Constituição, que reza: "Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente".

Fizeram ainda vistas grossas ao inciso IV do mesmo artigo, que determina a plena liberdade de manifestação do pensamento, vedando apenas o anonimato. Este mandamento é reforçado pelo artigo 220.

É claro que não existem direitos absolutos, mas os liberais temos um argumento forte aqui ao lembrar que, pelo menos em teoria, normas previstas na Carta prevalecem sobre a legislação infraconstitucional.

Mais do que isso, os defensores da marcha podem arrazoar que os juízes não apenas desconheceram a Constituição como ainda ignoraram a diferença semântica elementar entre instigar à prática de um delito e defender uma mudança nas normas para que o que até então era considerado crime deixe de sê-lo --o propósito declarado da manifestação.

Os magistrados, é claro, podem contra-argumentar afirmando que um ato público pela legalização da maconha acabaria incorrendo em atos de louvor à erva. É possível e até provável, mas, no momento da decisão, isso não era mais do que um exercício de clarividência. Pelo menos sob a ótica liberal, parece pouco para proibir previamente uma manifestação, que, nos termos do mais sagrado dos artigos da Carta, o 5º, prescinde até de autorização.

Se a preocupação é essa, faria mais sentido determinar alguma vigilância, com vistas a punir "a posteriori" quem tivesse extrapolado.

Deixemos, porém, a barafunda jurídica para o Supremo Tribunal Federal que, mais dia menos dia, julgará o caso e nos concentremos na psicologia por trás dos pensamentos conservador e liberal.

Peço agora licença para descrever uma experiência curiosa e elucidativa. O psicólogo Richard Wiseman, da Universidade de Hertfordshire, resolveu espalhar 240 carteiras pelas ruas de Edimburgo. Elas não continham dinheiro, apenas documentos de identidade, cartões de fidelidade, bilhetes de rifa e fotografias pessoais. A única variação eram as fotos. Algumas das carteiras não tinham foto nenhuma (era o grupo controle) e outras traziam imagens que podiam ser de um casal de velhinhos, de uma família reunida, de um cachorrinho ou de um bebê.

A meta do experimento era descobrir se a fotografia afetaria a taxa de devolução das carteiras. Num mundo perfeitamente racional, a imagem seria irrelevante. Devolve-se o objeto perdido porque é a coisa certa a fazer. O trabalho de colocá-lo numa caixa de correio não é tão grande assim e é o que gostaríamos que os outros fizessem, caso fôssemos nós que tivéssemos perdido os documentos.

É claro, porém, que as fotografias influíram nos resultados. Foram devolvidas apenas 15% das carteiras sem foto, pouco mais de 25% das que traziam a imagem dos velhinhos, 48% das da família, 53% das do filhotinho e 88% das do bebê.

O experimento ilustra bem a forma como o cérebro opera. Embora tenhamos nos acostumado a pensar que tomamos decisões pesando os prós e contras de cada uma das alternativas possíveis e com base nisso extraindo uma conclusão, o que os estudos neurocientíficos mostram é que, na maioria das ocasiões, a parte inconsciente de nossas mente chega imediatamente a uma conclusão, mediada por sentimentos, palpites ou intuições. Em seguida a porção racional de nossos cérebros se põe a procurar e elaborar argumentos racionais (ou quase) para justificar essa conclusão. É muito mais uma conta de chegada do que um cálculo honesto.

Quem trabalha bem essa questão é o neurocientista Michael Gazzaniga. Ele localizou no hemisfério esquerdo uma série de estruturas que seriam responsáveis por dar sentido ao mundo. O pesquisador as chama de "intérprete do hemisfério esquerdo", mas um outro nome aceitável é "cérebro sabichão". É ele que busca desesperadamente dar um sentido unificado a todas as nossas experiências, memórias e fragmentos de informação. Ele nos faz deixar de ver as leis que não nos interessam e atribui enorme peso a tudo o que apoia sua tese. Quando a história não fecha, pior para a verossimilhança: o intérprete não hesita em criar desculpas esfarrapadas e explicações que beiram o "nonsense".

Quem resume bem a situação é Robert Wright, em "Animal Moral": "O cérebro é como um bom advogado: dado um conjunto de interesses a defender, ele se põe a convencer o mundo de sua correção lógica e moral, independentemente de ter qualquer uma das duas. Como um advogado, o cérebro humano quer vitória, não verdade; e, como um advogado, ele é muitas vezes mais admirável por sua habilidade do que por sua virtude".

Bem, se somos todos advogados de nossos sentimentos e intuições sobra alguém para julgar de forma isenta as discordâncias entre as pessoas? Se você enfatizar muito o "de forma isenta" a resposta é não. Somos todos prisioneiros de nosso psiquismo. Um juiz perfeitamente neutro e objetivo é impossível, como já apontavam os hegelianos e, principalmente, os marxistas.

Daí não decorre, porém, que não possamos selecionar entre melhores e piores candidatos a magistrado. Uma das mais notáveis características humanas, afinal, é a variedade de tipos psicológicos e de personalidade.

De acordo com Jonathan Haidt, da Universidade de Virgínia, é difícil mas não impossível ir contra nossas conclusões automáticas. As chances aumentam quando a pessoa tem boa capacidade analítica e, principalmente, intuições morais fracas a respeito do mundo. Em poucas palavras, se queremos um juiz que seja pelo menos capaz de ouvir adequadamente as duas partes em um processo, precisamos em primeiro lugar afastar os mais radicais, isto é, aqueles que têm uma opinião forte sobre as coisas. Mais do que um "esteio moral da sociedade" a escolha ideal é alguém que não seja totalmente seguro a respeito de suas próprias ideias. O risco aqui, é claro, é que a última parte a arguir sempre vença. Mas, como eu disse no início, o mundo não é um lugar perfeito, e a Justiça está muito perto de ser uma impossibilidade teórica.

Cuidado. Essa conclusão quase pessimista não implica que devamos abandonar por completo até mesmo a ideia de um sistema judicial. Como a democracia, ela é algo que funciona, ainda que não pelas razões que gostaríamos. O simples fato de transferirmos em comum acordo para um terceiro partido (o Estado) o poder de arbitrar disputas já é um poderoso freio a rixas que não raro descambam para a violência e impasses que desorganizam a sociedade.

Mesmo que as decisões sobre quem tem ou não razão num litígio fossem tomadas por sorteio e não com base em leis, isso já seria preferível a deixar que as partes resolvessem diretamente a contenda. E, no fundo, talvez seja exatamente isso. Como mostram as dissonantes decisões sobre a marcha da maconha Brasil afora, o que acaba determinando se ela pode ou não acontecer, muito mais do que as leis e precedentes, é a definição do magistrado que vai julgar a causa. Se cai com um liberal, tudo bem; se é um conservador, liminar nela. É claro que o processo tende a ficar um bocadinho menos aleatório quando se avança na hierarquia judiciária e aparecem os acórdãos e as súmulas. De toda maneira, não parece um exagero afirmar que, diante da capacidade das pessoas para extrair sua interpretação favorita de não importa qual corpo de texto escrito, leis são bem menos relevantes do que parecem à primeira vista.

Não ser é melhor que ser!

Vocês já notaram como o mundo anda ultimamente?
É estranho mas quando eu era adolescente, todos eram conhecidos pelo aquilo que gostavam. O gosto das pessoas ajudava a identificar o cara no mundo. Se você era um metaleiro, você vivia a vida de um metaleiro e buscava o respeito ante a sociedade, sendo o que é. As pessoas possuíam sua própria forma de ser, sua identidade. Legal era ter respeito por aquilo que se é.
Hoje as pessoas são conhecidas por aquilo que não são, não gostam e não aceitam.
Os grandes ídolos, que formam opinião junto a juventude, são pessoas que gostam de criticar pelo simples prazer de fazer polêmica. Pessoas vivem de criticar artistas e pessoas mundo afora.
Agora me responde, que graça tem criticar o Fiuk, o Restart ou quem gosta de Crepúsculo? Me responde por favor.
Todos tem direito de ouvir e criticar, mas viver disso me parece escolher ser irrelevante.