sábado, 30 de julho de 2011

Minha solidão

Quem disse que estamos conectados?

Quem pode ter afirmado tamanho absurdo?

Se tudo que vejo são pontas soltas

peças de um quebra cabeças que não sei montar.


Estar só me faz sentir um perdedor

Mas antes só que não acompanhado

Pelo menos dizia minha mãe

Acho que nesse instante prefiro até uma má companhia

a ficar em minha solidão.


A minha solidão possui características próprias

Cheias de poemas sem métrica e sem nenhum sentido

Cheia de sonhos inacabados e promessas não cumpridas

cheia de mim e somente de mim.


A maioria das pessoas se dizem fortes diante da solidão

Mas eu entrego meus pontos

desisto

Não posso com ela.

não a quero mais.

O sacedórcio da solidão não me pertence, quero minha amada para amar

e quero para acabar

uma fórmula

que me faça vencer a saudade de quem eu ainda não encontrei!

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Ser ateu - parte 2

Na primeira vez que enfrentei mal traçadas linhas para falar sobre este assunto, eu estava muito triste com algumas coisas que me haviam ocorrido. Minha vida não mudou tanto de lá para cá, mas me julgo em melhores condições para escrever sobre o que é não possuir fé em nenhum tipo de divindade.
Espero não ofender ninguém, apenas quero com este humilde artigo mostrar que existem vantagens em viver uma vida sem parâmetros religiosos para se obedecer e que esta pode ser, perfeitamente, um modo de vida adotado por qualquer pessoa.
Primeiramente, o fato de viver sem paradigmas religiosos dá condições de enchergar a vida sem nenhuma espécie de "revelação" ou "mistério". Isto permite que possamos questionar qualquer coisa e nos liberta para entender o mundo de forma objetiva, respeitando nossa cognição e a evolução de nossos valores éticos no decorrer da história.
Isto faz do indivíduo o agente definitivo de seu próprio destino, libertando-o de valores estabelecidos previamente. Colocando o ser humeno no centro do mundo, pode-se viver a vida em seu estado de plenitude e juntamente com isso liberdade pessoal de questionar todo e qualquer princípio, evoluindo as ciências, a filosofia e as artes.
Em segundo lugar, ser ateu é viver livre de influência de vírus "mentais". Esses vírus que se propagam através de pseudo valores éticos.
Sendo assim, somos os vetores de nossos atos e não há quem possamos culpar por nosso atual estado.
Por fim, vejo como maior de todas as vantagens o fato de podermos tentar ver a vida e as coisas com mais realismo e a partir desse realismo, produzir sentido à própria vida.
Não preciso consultar um oráculo para saber quem sou, tão pouco rezar pedindo penitência e menos ainda me submeter à vontade de alguém que desconheço e não posso estar certo sobre sua existência.
Ser ateu é renunciar a fraqueza, pois não haverá quem nos ajude nos momentos de total solidão, nas dores da vida e nos dilemas os quais estamos sujeitos. Mas ao menos não cremos em coisas sem sentido para justificar nossas fraquezas.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Essa tal de insegurança!

Essa tal insegurança

Me dá uma péssima lembrança

E mata a esperança

daquilo que eu queria ser!

Essa tal insegurança

Me ensina que não acredito tanto

em tudo aquilo que gera espanto

e impressiona quem me conhecer.

Essa tal insegurança

é nome que dou ao que chamo de medo

para o qual sempre eu cedo

todo dia ao amanhecer.

Essa tal insegurança

Me faz jogar a vida fora

o ontem, o amanha e o agora!

Destruindo quem eu queria ser!

Essa tal insegurança .......

sexta-feira, 1 de julho de 2011

The consequences of modernity by Giddens

Giddens develops a reasoning rather pessimistic in the face of modernity. This new way of life, which emerged in Europe during the seventeenth century and gradually became world, stole their individuality of the individual left the man immersed in a huge void, where it is fully disoriented.
Modern man was not prepared for such radical changes in their values, beliefs and
perceptions of life. He can no longer aim in their work and can not even deal with machines that imitate and substitute.
In anguish he begins to lose his humanity.
To explain this movement toward nothingness, a vision históricodialética Giddens uses to analyze the society in question. This dialectical view is responsible for the historical dynamic that drives the modern man.
He is a spacetime undock in modern society.
The premodern man, possessed a greater contact with nature and with his village. This
contact gave him a different setting compared to the time it was measured by its
natural perception.
Not so in modern times. Modern man uses the clock, something that in no
resembles a nature to establish their temporal notions.
Modernity has also changed the form of man to relate to the spaces, their vision
world was limited to what he had greater contact with his neighbor.
With this, Giddens's analysis of vision of nineteenth-century thinkers, seeking
acrescentálos the way of understanding the process of modernization. Marx saw the whole process of modernity as a dialectical process that with the fall of the capitalist mode of production would go out to the emergence of a mode of production more concerned with human beings.
Durkheim saw the possibility of industrialization in a more harmonious existence where the individual values ​​and division of labor would allow the man more capable of development as such. Weber saw this new pessimism with the modern world as it is constructed of creativity in the degeneration and loss of autonomy of individuals.