terça-feira, 1 de março de 2011

Chico Buarque e o engodo da intelectualidade brasileira

Nunca pensei em toda minha vida que eu escreveria um artigo falando mal dele, ele para mim sempre foi o mestre das letras, o deus em forma de composição.
Quem é ele?
Estou falando de Chico Buarque de Holanda. Como escritor, compositor e poeta, perto dele sou uma larva, sou ninguém. Mas pelo menos eu não perdi os meus escrúpulos e nem a minha honra pessoal.
Por que estou lhe criticando tão ferozmente?
Aconteceu durante o segundo turno das últimas eleições. Precisávamos de alguma luz, pois nossos candidatos não tinham se mostrado até então. Tínhamos uma eleição pouco didática, pouco programática e com dois candidatos que não deviam estar aonde estavam.
Serra deveria cumprir se mandato de governador e dar espaço à renovação tucana e sem nenhum carisma enfrentou o cabo eleitoral mais carismático da história, o então Presidente Lula. Dilma, convenhamos, não passa de alguém inventado por Lula para continuar o projeto de poder do PT.
Neste cenário tenebroso, aparecem os olhos azúis de Chico, carregando seu nome, sua credibilidade e sua jactância intelectual.
Chico, no segundo turno, se manifesta e lidera um movimento de intelectuais em apoio a Dilma. Porém me pergunto, por que ele de repente a apoiou.
Seus argumentos não foram ouvidos, pois ele não deu nenhuma entrevista. Apenas esteve no evento e discursou brevemente utilizando-se de bravatas lulistas.
Quem diria, o semi analfebeto Lula, ensinando Chico a falar. Acontece que ele apenas mostra ao país o que há de mais absurdo na intelectualidade brasileira, que é usar a máquina pública em benefício próprio.
Você, caro leitor, pode me perguntar. Onde ele usou a máquina pública?
Assim que Dilma é eleita, coloca a irmã de Chico Buarque como Ministra da Cultura. Quais as suas credenciais? Ser irmã de Chico.
Sequer sei o nome da dita cuja, e é necessário saber?
Eis mais 4 anos aonde a arte independente será jogada no lixo, isto se aplica a música, artes plásticas, literatura, cinema e teatro. Só entra aquilo que "petistamente correto".

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