segunda-feira, 23 de abril de 2012

O exercício da paciência

    Vivemos um tempo de impaciências, vivemos relacionamentos impacientes, crenças impacientes, formas de ver a vida impacientes e comunicações impacientes.
     Isto tudo contribui para o pouco valor dado por esta geração a tudo o que se tem. Haja vista, a quantidade de amigos que não passam de virtuais, a quantidade de relacionamentos que começam e terminam sem porquê e pela fé fast food que temos desenvolvido.
      Queremos que Deus resolva os nossos problemas em poucos instantes, queremos o amor de nossas vidas em poucos minutos de conversa e quase nenhuma convivência e assim também se processa com os amigos.
       Muitos poem a culpa na modernidade, na internet, na tecnologia ou no capitalismo. Penso que o grande problema está em não termos mais o nosso tempo ajustado ao tempo de Deus. Nossos imediatismos nos fazem tomar decisões precipitadas, cujas consequências não sabemos mensurar e depois iremos pagar cada centavo de nossos erros e impaciências. E a vida é implacável com quem não sabe esperar.
       Quanto dinheiro gastamos com nossas decisões precipitadas e inconcebidas? Quantas consequências funestas adquirimos a partir de nossos atos inconsequentes? Quanto tempo perdemos vivendo em erros? Quantas pessoas tratamos mal ou machucamos por causa de passos mal dados ou dados em direções opostas à vontade de Deus?
         Sim, estou falando da Vontade de Deus, pois esta vontade é santa, pura e agradável. Estamos caminhando sem perguntar a Deus sobre nossos desejos e se esses desejos estão de acordo com os desejos Dele.
         A culpa não é do Facebook, da internet ou do capitalismo. A culpa é de um afastamento desnecessário da vontade de Deus.
         Com Deus as coisas não são mais rápidas e nem mais fáceis, pelo contrário, precisamos aprender a esperar e a escolher o caminho estreito para caminhar.
         Apesar das dificuldades, tudo podemos naquele que nos fortalece e estou certo que, nem a morte e nem a dor e nem mais nada tem o poder de nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus.

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