terça-feira, 24 de abril de 2012

Campanha Publique-se!


Por Érico Assis
Professor da Unochapecó, jornalista do site 
Omelete, tradutor de gibis da Quadrinhos na Cia., AAA do Estúdio Alice, blogueiro no www.ericoassis.com.br, marido da Marcela e gordo.

Acho incrível que, em tempos de web 2.0 (ou 3.0, ou 4.0, 17.62, sei lá), ainda tenha gente enrolando pra mostrar o que cria. Conheço gente demais que escreve muito bem, desenha, fotografa, compõe, que filosofa ou borda maravilhosamente e não mostra isso para o mundo. Essa é a grande maravilha da web: todo mundo tem acesso a tudo, mas você só alcança o mundo (ou um nicho) se tiver algo legal pra mostrar. E essa regra vale pra todos: quem tiver a ideia vai atrair o público.

Boa notícia: ferramentas de publicação são cada vez mais fáceis. Abrir uma conta no Flickr e no MySpace e no YouTube te toma cinco minutos. Criar um blog leva uns 100 toques no teclado – menos que uma twittada. Aliás, twittar o link do que você publicou toma o tempo de um CTRLC+CTRLV. E pronto! Você virou uma pessoa-mídia com uma audiência do tamanho da qualidade do que faz.

Não tem ideias? Ah, se você é um ser humano, tem pelo menos uma boa ideia por ano. Tem preguiça? Ora, dê um exercício pros dedos gordos. Excesso de autocrítica? Parabéns! Gente demais joga qualquer coisa na web sem qualquer julgamento. Não tem tempo? "
Oh, tenho que pagar as contas neste mundo capitalista cruel…"

Primeiro: viver trabalhando pros outros, por melhor que seja o salário, não compensa. Segundo: pense a longo prazo – seja visto agora pra criar e manter contatos no futuro. Terceiro: neste momento, seu chefe ou cliente está acessando o site do cara que vai ser contratado no seu lugar.

No fim das contas, há duas vantagens: a pessoal, que é de você dizer "eu que fiz" e receber umas massagens no ego; e a social, que é de você colaborar com suas ideias para impulsionar outras ideias que tornem o mundo mais legal.

Já tive vários dias que mudaram de rumo por causa de um texto, de um vídeo, de um desenho. Já aconteceu com você também? Mexer com a cabeça de uma pessoa é incrível, e se isso vai acontecer que seja pelas suas ideias – desde que publicadas.

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