sábado, 23 de abril de 2011

Andando por Praga

Francis acordou em seu quarto no hotel, olhava para rua e esperava por um grande dia. Praga ficava linda com o amanhecer.
Foi ao banho e lá desfrutou de um delicioso banho e ao sair do banheiro, pensou que teria sido melhor ideia viajar para Praga no inverno. Apesar do frio, toda cidade européia fica mais elegante nesse tempo.
Escovou os dentes e desceu para fazer seu desjejum, Francis bebeu um café comum acompanhado de um delicioso croissant. Perguntou ao garçon de onde vinha aquele café maravilhoso e para o seu espanto, descobriu que era um café colhido no Brasil, pensou na ironia que para beber o melhor de todos os cafés teve de ir para a República Tcheca.
Após o café, Francis sai do hotel e caminha sem pensar em nada, foi andando e Praga foi se revelando uma cidade, a qual, ao reflexo do sol a cidade foi se revelando algo novo e sentiu como se já tivesse vivído naquele lugar.
O relógio astronômico lhe impressionou, Francis não entendeu a lógica do relógio e francamente nem o cronista em questão. Andou, fotografou, comprou um artesanato e fez tudo que um burguês viajante costumeiramente faz.
Mas existem coisas que no universo que são absurdamente estranhas.
Francis se cansou um pouco e se sentou na frente da Praça da República. De repente, um sujeito estranho para diante dele e diz coisas indecifráveis. Como Francis não fala o idioma local, ficou olhando com a cara de quem nada entende e não se importa.
Então o sujeito começa a chorar desesperado. Francis se levanta e diz para ele se acalmar em todos os idiomas que conhece. O sujeito, sem entender absolutamente nada, permanece a chorar e seu descontrole começa a deixar Francis preocupado.
Francis olha para os lados e procura um policial, enfim, alguém que pudesse lhe ajudar. Então aquele homem aponta para a esquerda e então Francis o acompanha, então ao chegar na frente de uma armazem, o sujeito pára e entra no lugar, Francis entra então seguindo o sujeito. Então Francis, dá um passo para trás assustado, várias mulheres nuas vem ao seu encontro.
Todas elas lindas com características de oriental, parecem ser japonesas, chinesas, filipinas ou coreanos. Francis vai em direção à porta e o sujeito, que antes chorava desesperado, se coloca ante a porta e impede Francis de sair.
- O que é isso? - grita Francis
- Calma garoto! - responde uma das garotas nuas.
- O que vem a ser isso? Quem são vocês? - pergunta Francis, cada vez mais desesperado.
- Tem medo de nós? - Pergunta a oriental - não precisa se preocupar.
Então aquela oriental, vinda de Macau, coloca Francis na parede e lhe beija, beija apaixonadamente. Francis, a olha e não sabe como reagir. A macauense chama as suas amigas e todas elas começam a tocá-lo e, aos poucos Francis, vai deixando com que aquelas mulheres o dominem.
As mulheres eram mais quentes que qualquer latina conhecida por Francis, ao todo eram 6, que se revezavam no prazer junto a Francis.
Francis, pensa algumas coisas, mas o prazer proporcionado por aquelas mulheres, que ele daria tudo por vários momentos como aquele.
Ao terminar, a macauense olha para Francis e lhe pergunta:
- Foi bom para você?
Francis sem palavras acena que sim com a cabeça.
Então o sujeito, que apenas ficou parado vendo tudo, tira um bolo de dólares da carteira e entrega a uma outra oriental que faz parte do grupo. Ambos se entendem em um idioma, o qual Francis desconhece e o cara pega Francis pela mão e o abraça.
Francis ainda nú, rejeita o abraço a princípio, mas depois acaba por ceder. Então o sujeito saí do lugar e deixa Francis a sós com aquelas loucas mulheres.
- Entendeu agora? - pergunta a mulher de Macau.
- Não preciso. - responde Francis, que se veste e sai.
Quando sai vê que já anoiteceu, passa de novo pelo relógio astrológico e vê as horas, não consegue, aquele relógio é extremamente complexo para sua mente. Complexo mesmo foi o dia que passou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário