segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Estou me tornando reaça

   Sim caro leitor, nunca pensei que escreveria isto, mas é verdade.
   A cada dia me sinto mais incomodado com as idéias coletivistas e socialistas pregadas em nossos cursos de ciências humanas, como se não bastasse, tenho achado estranha a postura da nossa juventude diante dos atuais protestos e, o que mais me incomoda, a forma que tratam àqueles que discordam.
   A argumentação é sempre a mesma, tudo muito fraco ideologicamente e para piorar idealista demais, não compreendendo questões práticas da economia, que queiramos ou não, move nossas existência social.
   Sim, nosso comportamento econômico move nossa existência social.
   Mas quem pensa assim não é reacionário? É o que dizem por aí...
   Se quem pensa assim é reaça e eu penso assim, logo sou um filho bastardo do grande Nelson, um olavete piorado, um inimigo do mundo, um membro da seita ponderiana.
   Não gosto muito de rótulos, mas estou sendo rotulado assim, nada posso fazer. Além de tudo, este texto mal escrito pra caramba pode ser meu atestado de óbito intelectual e a maior parte daqueles que me lêem vão sentir nojo de mim e, mutatis mutandis, ainda que eu mude de ideia carregarei este fardo para o resto da vida.
    Que culpa tenho eu de discordar dos rumos que os movimentos feministas e LGBT tem tomado?
     Sou a favor da causa em si, penso que toda forma de discriminação, machismo, sexismo e homofobia são um mal a ser extirpado do mundo, mas não penso que a luta esteja sendo feita da maneira adequada, posto que a militância destes movimentos está gritando ao invés de debatendo e dando razão aos felicianos de plantão.
    Que culpa tenho eu de discordar da política econômica do governo?
     Penso que alguma assistência haverá de ser dada para que possamos minimamente igualar as condições, mas da maneira que a economia brasileira vai em alguns anos teremos uma conta tão grande para pagar que não teremos outra saída senão cortar todo tipo de benefício governamental e aumentar tributos de uma forma ainda mais exorbitante.
     Que culpa tenho eu de enxergar nos ícones culturais da esquerda uma hipocrisia sem prescendentes?
     Vemos os ícones culturais que inspiraram a esquerda na noite dos tempos sendo mais cruéis e fascistas que todos os ícones do Partido Republicano dos EUA juntos. Não vou dar nomes para não ser mais odiado do que serei.
      Enfim, estou ficando cansado. Tudo está me cansando e, pelo visto, nos tempos loucos que vivemos, ser revolucionário rima muito bem com ser reacionário.

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