O projeto só não foi para votação porque faltou um acordo maior entre os partidos burgueses que apóiam Dilma Rousseff e por uma crise entre Marco Maia, presidente da Câmara dos Deputados, e o governo federal
10 de fevereiro de 2012
10 de fevereiro de 2012
O Congresso Nacional voltou do recesso parlamentar há poucos dias. Em suas primeiras seções, no entanto, já foi possível perceber que o governo Dilma Rousseff pretende aprofundar os ataques aos trabalhadores neste ano.
No último dia 8 (quarta-feira), por exemplo, a principal iniciativa dos deputados da chamada base governista foi tentar colocar em discussão e votação o projeto que cria o Fundo de Previdência Complementar para o Servidor Público.
A votação não ocorreu apenas porque faltava acordo entre os partidos burgueses e por uma crise aberta entre o Marco Maia (PT), presidente da Câmara dos Deputados, e o próprio governo.
A iniciativa faz parte desta ofensiva que teve início no dia 6 de fevereiro com a privatização dos três principais aeroportos do País. Com o Fundo de Previdência Complementar o governo busca dar mais um passo para liquidar a previdência pública e colocar todo este setor sob total controle dos bancos, que passariam a controlar estes fundos.
Desde a campanha eleitoral de 2010, denunciamos que tanto o candidato do PSDB, José Serra, como a candidata petista, Dilma Rousseff tinham um plano de austeridade e que colocariam ele em prática. No primeiro ano, este plano já tinha sido colocado em prática com uma série de medidas de austeridade e na privatização dos Correios, maior estatal em número de trabalhadores do País.
Agora, com o aprofundamento da crise capitalista as medidas de austeridade estão aumentando. A Reforma da Previdência é uma delas.
Por isso, é preciso organizar a classe operaria para lutar contra a tentativa do governo do PT de manter os lucros da burguesia por meio de uma exploração ainda maior dos trabalhadores.
Fonte: pco.org.br
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