Terminei de ler recentemente "O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota", do escritor e pensador Olavo de Carvalho. Longe de mim ter me tornado um Olavete, preciso aprender muito para isto, de modo que, ainda preciso romper com toda a parafernalha intelectual que eu tinha aprendido e apreendido até aqui.A obra que trata de um somatório de artigos publicados pelo referido autor, a qual, a gama de assuntos abordados chega a deixar nauseado qualquer um que não esteja disposto a um desafio intelectual. De críticas ao petismo e a esquerda governante, à filosofia moral e metafísica da religião. A quantidade e qualidade dos textos chega a assustar os incaltos. De toda forma, Olavo abriu os meus olhos para um sem número de problemas no meu pensar que faziam de mim um idiota.
Idiota na melhor ascepção da palavra, do grego idios "o mesmo que todos", pensava eu tal qual a maioria que não sai do lugar comum do pensamento trinomial Marx/Nietzsche/Foucault.
Entender o mundo é extremamente mais complexo que tentar mudá-lo. Entender a profundidade do pensamento clássico, das construções do entendimento da metafísica da religião, das complexas questões lógicas da epistemologia e, sem deixar de lado, a ausência total de um debate público efetivamente plural e honesto.
Entender o mundo é um desafio para quem está disposto à correr uma maratona e não uma corrida de 100 metros rasos. Exige resistência, persistência e boa vontade, sem jamais deixar de lado a profundidade do sentimento para com a espiritualidade.
O Mínimo do Olavo é mais que aquilo que estamos acostumados a ouvir em nossas faculdades e nos debates dessa máfia de "pensadores" brasileiros.
No fundo nada tenho a acrescentar a esta obra, apenas afirmo que esta leitura a cada dia tem se tornado mais e mais necessária.
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