Ela está sentada,
lê e estuda seus livros com admirável afinco.
Não sei o que dizer,
não tenho o que dizer.
Só sei que quero ficar perto dela.
Invento algo a fazer,
faço esse algo de forma cuidadosa
e, principalmente, pouco ruidosa
não quero tirar-lhe a concentração.
Termino,
não há nada a fazer próximo dela.
Seus estudos prosseguem com dedicação e afinco.
O silêncio no ambiente não incômoda,
não constrange,
não mostra o quanto o meu coração a aguarda.
Descubro que só se gosta de alguém
se o silêncio não for um incômodo,
se apenas a aura de sua presença bastasse,
se minha felicidade não dependesse nem de um sim
e nem de um não.
Ela só depende de tê-la por perto!
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