Em meio a aula de direito civil, sua feição muda. Ela mexe o braço de modo a movimentar seu ombro, cada um de seus movimentos parecia doer.
Ela então, discretamente, abaixa uma das alças de sua blusa, deixa seu ombro branco nu e começa uma espécie de auto-massagem, uma verdadeira masturbação muscular. Seus movimentos lentos e contínuos fazem seu semblante mudar. Uma sensação de leve prazer domina o seu semblante.
Se minhas mãos lá estivessem a história seria outra. Certamente seu rosto ficaria corado de vergonha, sua pele quente de prazer, certamente lhe provocaria os seus desejos de mulher, talvez lhe fizesse uma mulher apaixonada com meu toque, provavelmente ela se sentiria por completo em mim.
Minha massagem seria a maior de todas as preliminares, o supra sumo da sedução, o desejo criado através das minhas mãos em seu corpo.
Se isto acontecesse, cessaria por completo as suas tensões, ela esqueceria de seus problemas e melancolias, perderia o medo da morte, graças à plenitude de vida que eu poderia lhe dar.
Não sou santo, passo longe disto, não sou milagreiro, meu desejo não é divino e nem espiritual. Sou apenas o dono do carinho, ao qual, ela não faz ideia que eu posso dar.
Já cantava o poeta, "a se tu soubesses como sou tão carinhoso e como bem te quero...".
De fato ela anda tensa, de fato ela precisa de massagem!
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