Não, isto não é uma questão de masoquismo. Não é nenhum tesão estranho, nem fantasia de cara com problema psicanalítico bravo, do tipo que nem Freud, nem Lacan e nem Jung saberiam explicar. Adoro mulher na TPM, pois nesta época do mês ela tem o poder de se reinventar. A TPM é a licença poética para tudo aquilo que a mulher estiver sentindo dentro de si aflorar sem culpa e sem quem a culpe por seus atos.
Algumas mulheres ficam irritadas, nervosas como o Cão. Outras ficam mais pacíficamente calmas que Ghandhi depois de uma sessão de massagem relaxante. Há aquelas que ficam sensíveis a ponto de se emocionar ao ouvir um bom dia e choram copiosas lágrimas pela menor das gentilezas de seu romeu. Existem as que sentem dores tão fortes que ficam distantes num estado de aparente catarse.
No fim das contas, nós que nascemos no lado Adão do mundo, jamais entenderemos o que acontece. Assim como nunca entenderemos a dor esquecida depois do parto, o desespero do amor maternal, a beleza do equilíbrio de sua elegância sob um salto, a força da solidariedade feminina nos momentos limítrofes, a dignidade de levantar a cabeça perante os nossos absurdos atos machistas.
As mulheres em geral são incríveis, capazes de proezas que jamais seremos capazes de empreender, por isso não posso imaginar minha vida sem ela. Sim, ela, você caro leitor não sabe, mas não consigo viver sem ela, ou elas. Sou completamente dependente do lado Eva do mundo, preciso diariamente das mulheres para me sentir em equilíbrio e em paz.
Mesmo que ela nem queira me ver por causa da raiva da TPM, ou esteja carente demais por causa da TPM, ou esteja triste demais por causa da TPM, ou esteja necessitando de maiores cuidados... advinha .... por causa da TPM.
O homem só aprende a amar sua mulher depois de amar suas multifacetas criadas por todo e qualquer fenomenologia hormonal.
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